Saudações, amigos da blogosfera.
Desta vez não se trata de comunicado, nem de miniaturas novas, mas simplesmente resolvi enfim criar uma coluna de opinião - algo que há tempos queria fazer aqui no PH Miniaturas - porque não podia ficar calado diante dos absurdos que estão acontecendo.

Obviamente estou me referindo à realização do Gulf Air Bahrein Grand Prix, no circuito de Sakhir, neste fim de semana. O Bahrein vive um momento de extrema instabilidade social e política, com protestos estourando em diversos lugares do país.
Nos hospitais públicos, são comuns ameaças, maus-tratos e discriminação, de acordo com a Organização Médicos Sem Fronteiras. A Anistia Internacional reporta que as violações aos direitos humanos também são frequentes no Bahrein. Desde o início dos protestos em fevereiro de 2011, morreram ao menos 70 pessoas no Bahrein, milhares foram detidas e dezenas condenadas à prisão, conforme a oposição. A própria F1 cancelou a etapa barenita no ano passado, por (óbvios) motivos de segurança.
Entretanto, o rei Hamad bin Isa al-Khalifa, cuja dinastia governa o Bahrein desde 1783, quer fingir que nada disto está acontecendo e passar a ideia de que o país vai muito bem, obrigado, aproveitando o GP do Bahrein para "unir o país em uma grande celebração". Bernie Ecclestone, naturalmente, fez-se de surdo para os pleitos das próprias equipes da F1 e re$olveu realizar a corrida.
É mais um exemplo de como o esporte e os meios de comunicação podem ser utilizados para servir a interesses econômicos e políticos - não raro, escusos. Não sou nenhum socialista utópico e também sei que o esporte, assim como qualquer atividade humana, não pode ser destacado do contexto social, econômico, político e cultural que o permeia, mas vamos concordar que o bom senso tem limite, e esta corrida ultrapassa todos eles.
Não pude deixar de perceber, falando em jogo de interesses, algo semelhante acontecendo com as principais revistas de circulação semanal do nosso Brasil: CartaCapital, Veja, Istoé e Época. O assunto foi brilhantemente abordado no blog Acerto de Contas, e abaixo faço apenas um pequeno resumo.
O assunto do momento é a CPI do Cachoeira. Dentro deste imbróglio, aparece a figura do araponga Dadá, que até o fim de 2008 trabalhava no serviço de inteligência da Aeronáutica, quando se aposentou, e passou a trabalhar como espião privado.
Desta vez não se trata de comunicado, nem de miniaturas novas, mas simplesmente resolvi enfim criar uma coluna de opinião - algo que há tempos queria fazer aqui no PH Miniaturas - porque não podia ficar calado diante dos absurdos que estão acontecendo.

Obviamente estou me referindo à realização do Gulf Air Bahrein Grand Prix, no circuito de Sakhir, neste fim de semana. O Bahrein vive um momento de extrema instabilidade social e política, com protestos estourando em diversos lugares do país.
Nos hospitais públicos, são comuns ameaças, maus-tratos e discriminação, de acordo com a Organização Médicos Sem Fronteiras. A Anistia Internacional reporta que as violações aos direitos humanos também são frequentes no Bahrein. Desde o início dos protestos em fevereiro de 2011, morreram ao menos 70 pessoas no Bahrein, milhares foram detidas e dezenas condenadas à prisão, conforme a oposição. A própria F1 cancelou a etapa barenita no ano passado, por (óbvios) motivos de segurança.
Entretanto, o rei Hamad bin Isa al-Khalifa, cuja dinastia governa o Bahrein desde 1783, quer fingir que nada disto está acontecendo e passar a ideia de que o país vai muito bem, obrigado, aproveitando o GP do Bahrein para "unir o país em uma grande celebração". Bernie Ecclestone, naturalmente, fez-se de surdo para os pleitos das próprias equipes da F1 e re$olveu realizar a corrida.
É mais um exemplo de como o esporte e os meios de comunicação podem ser utilizados para servir a interesses econômicos e políticos - não raro, escusos. Não sou nenhum socialista utópico e também sei que o esporte, assim como qualquer atividade humana, não pode ser destacado do contexto social, econômico, político e cultural que o permeia, mas vamos concordar que o bom senso tem limite, e esta corrida ultrapassa todos eles.
Não pude deixar de perceber, falando em jogo de interesses, algo semelhante acontecendo com as principais revistas de circulação semanal do nosso Brasil: CartaCapital, Veja, Istoé e Época. O assunto foi brilhantemente abordado no blog Acerto de Contas, e abaixo faço apenas um pequeno resumo.
O assunto do momento é a CPI do Cachoeira. Dentro deste imbróglio, aparece a figura do araponga Dadá, que até o fim de 2008 trabalhava no serviço de inteligência da Aeronáutica, quando se aposentou, e passou a trabalhar como espião privado.




É assim mesmo. Cada cachorro que lamba sua caceta. Haters gonna hate.
Sobre o tema F1, do jeito que está o campeonato não sabemos quem pode vencer a corrida no Bahrein. Mas já podemos apontar um perdedor: a própria Fórmula 1 e, naturalmente, nós, os torcedores.